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sexta-feira, 28 de julho de 2017

Metroid Zero Mission (Gameboy Advance)

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Quando Metroid foi lançado lá em 1986 o Nintendo 8 bits já era uma febre no Japão e estava se tornando também nos EUA.
Naquela época os jogos estavam evoluindo muito, passando daqueles jogos bem simplistas do ATARI, para jogos mais elaborados e com histórias mais profundas. Nessa época The Legend of Zelda e um monte de grandes jogos estavam sendo lançados. Foi sem dúvida um tempo de grande expansão no catálogo do NES.
Gunpei Yokoi, que anos mais tarde viria a criar o Gameboy, em companhia dos produtores Yoshio Sakamoto, Hiroji Kiyotake e Makoto Kano, influenciados pelo filme “Alien” e em 1986 ano do lançamento de Alien 2 (Alien’s nos EUA) produziram para o acessório Famicom disk System, aquele que seria o primeiro título da Nintendo com a temática Sci-fi.
Como o  Famicom disk System era comercializado apenas no Japão a Nintendo lançou o jogo em cartucho nos EUA em 1987 e na Europa em 1988.
O jogo fez um enorme sucesso, sendo aclamado pela crítica como “completo e sombrio” e foi muito bem recebido pelos jogadores.
A série recebeu muitas continuações, e anos mais tarde, em 1994 foi lançado Super Metroid, o terceiro título da franquia (Metroid 2 Return of Samus foi lançado para o Gameboy) para o Super Nintendo e sendo esse considerado por muitos o melhor jogo do SNES e talvez do melhor jogo de todos os tempos.
A série entrou no universo 3D em Metroid Prime para Game Cube, um excelente jogo produzido pela RETRO Studios. Atualmente a série Prime conta com três jogos lançados, e o quarto foi anunciado para 2018.

Remake qualidade Nintendo!
Com o passar do tempo, via se a necessidade de atualizar primeiro episódio da franquia, que mesmo sendo uma obra de extrema qualidade, ainda não havia sido jogada por uma nova geração de jogadores que estava nascendo, geração esta ávida por “gráficos” e que muitas vezes acaba deixando de lado um grande jogo apenas por considerar seus gráficos ultrapassados.
Assim a Nintendo produziu para o seu portátil GBA (que estava fazendo MUITO sucesso em todo o mundo), e sua decisão foi muito acertada, pois o casamento entre a jogabilidade refinada e a portabilidade do aparelho foi perfeito.
O subtitulo escolhido foi “Zero Mission” por se tratar da primeira grande missão da personagem principal.

Uma breve história
“Planeta Zebes… Em tempos de paz, muito antes da desgraça assolar suas cavernas, já o considerei um lar. Agora por fim, narrarei a história da minha primeira batalha aqui…
Minha assim chamada Missão Zero” -Samus Aran-

Metroid é um jogo pioneiro em vários aspectos e um deles foi ter uma das primeiras protagonistas femininas em um jogo. Samus Aran é uma caçadora de recompensas que está trabalhando para a Federação Galática. Em sua primeira missão Samus deve destruir as criaturas chamadas “Metroid” que estão sendo utilizadas por piratas espaciais. Em sua missão Samus vai descobrir muito sobre seu passado, e também vai descobrir a origem de sua armadura.
Não vou me aprofundar muito na história, para não estragar as surpresas de quem ainda não jogou, pois minha intenção é convencer aqueles que ainda não jogaram, a jogá-lo o mais rápido que puderem.

Jogabilidade clássica
Se existe algo em Metroid que sempre precisa ser exaltada é sua jogabilidade. Tudo no jogo é construído para dar ao jogador o nível certo de desafio, e os comandos respondem de forma a manter o controle da personagem nas mais diversas situações.
Os comandos são similares aos de Metroi Fusion, contando com os comandos de atirar e pular (A e B) e os botoes superiores são para mirar para cima ou travar a mira(botão L) e disparar misseis(botão R). O botão select alterna entre os tipos de misseis disponíveis.
Samus também possui a alça de força que permite segurar nas bordas das plataformas ou paredes para escala-las ou saltar, a corrida que lhe permite destruir algumas paredes, o ataque giratório que permite dar vários giros no ar, alcançando assim locais mais altos e que também causa danos nos inimigos.

A dificuldade não afasta ninguém, pelo contrário, a curva de aprendizagem (sempre presente nos jogos da Nintendo) motiva o jogador, sempre o premiando com itens que o mantém querendo cada vez mais descobrir e explorar cada canto e segredo daquele planeta.

Graficamente formidável!

O capricho do jogo o faz figura fácil entre os mais bonitos do GBA.
 Muito parecido com Metroid Fusion, porém, o com o esforço da Nintendo está muito mais bonito que o seu antecessor. 
A reconstrução do jogo agora em uma plataforma de 32 bits foi feita de forma esplêndida. Agora tudo está bem detalhado e as cores constroem uma ambientação soturna e altamente detalhada. 
As animações da personagem estão ótimas, seja correndo rapidamente e atravessando as paredes ou dando vários giros no ar, tudo foi feito com muitos quadros de animação e nem parecem rodar em um portátil.

As animações ajudam a explicar a história do jogo.
Outro ponto de destaque são as cenas de animação que vão da chegada de Samus ao planeta e também os flashbacks de acontecimentos que explicam a ligação dela com aquele povo misterioso.

No campo sonoro tudo também está impecável, o tema clássico está presente e em alta qualidade, impossível não entrar no clima de mistério e exploração dos temas apresentados. 


Ao terminar o jogo, fica disponível a versão original de 1986, uma adição ao pequeno cartucho.

Clássico atemporal
O capricho da Nintendo neste remake expande o nível de qualidade da obra original, e dá a oportunidade de revisitarmos aquele planeta e seus desafios. 
Seu level design brilhante, desafios inteligentes, chefes inspirados, inimigos casca grossa, está tudo lá esperando por vocês.



 E já tinha me esquecido... Mothen Brain continua  muito chato!

2 comentários:

  1. Este remake eu zerei não tem muito tempo, ele é bem viciante e fizeram um bom trabalho com o capítulo extra. Você já cumpriu a façanha de zerá-lo em poucas horas pra desbloquear as fotos extras da galeria?

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    1. Esse remake é muito bom! Nunca consegui desbloquear toda a galeria, sempre que eu jogo fico um tempão procurando pelos life-up que esqueço do tempo.

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